Nos últimos tempos, o assunto microplásticos explodiu nas redes sociais. Influenciadores e perfis de “lifestyle natural” estão promovendo conteúdos alarmistas, dizendo que você está “sendo envenenado”, criando pânico e desinformação — muitas vezes como forma de monetizar a atenção, aproveitando-se do hype em torno da questão.
Mas afinal: os microplásticos são realmente um risco para a saúde? Vamos aos fatos, com base na ciência.
A preocupação com os microplásticos tem crescido muito nas últimas décadas. Essas partículas minúsculas, com menos de 5 milímetros, estão presentes na água, alimentos, no ar e até no corpo humano.
Estudos já detectaram microplásticos no sangue, leite materno, placenta e pulmões, levantando alertas sobre seus possíveis impactos à saúde.
Porém, apesar de evidências indicarem que microplásticos podem causar inflamação e desregulação hormonal, os efeitos exatos no organismo humano ainda estão sendo pesquisados, mas não existe ainda nada de conclusivo.

Desmistificando o alarde: microplásticos não são “veneno instantâneo”
É verdade que já foram encontrados microplásticos no sangue, na placenta e nos pulmões humanos. Isso preocupa, claro. Mas ainda não há consenso científico sobre os efeitos de longo prazo dessa exposição.
Estudos preliminares apontam para possíveis inflamações e efeitos hormonais, mas nada foi comprovado em grande escala ou com evidência robusta o suficiente para pânico.
📚 Fonte: Leslie et al., “Discovery and quantification of plastic particle pollution in human blood”, Environment International, 2022.
Ou seja: não é necessário viver com medo, mas sim com consciência.
Microplásticos: Um problema antigo e presente
O problema dos microplásticos começou a ser identificado na década de 1970, quando foram encontrados no ambiente marinho.
Desde então, as pesquisas se intensificaram, principalmente nas últimas duas décadas.
Hoje, sabemos que microplásticos estão presentes em níveis altos na água potável, alimentos processados, ar que respiramos e até em revestimentos de panelas e utensílios.
Ou seja, as embalagens usadas para aquecer marmitas são apenas uma parte desse problema maior e complexo.
Alarmismo ou alerta responsável?
É importante evitar o alarmismo.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que, até o momento, não há evidências suficientes para considerar os microplásticos um risco direto e imediato à saúde humana. No entanto, recomenda que mais pesquisas sejam feitas.
E mais: segundo a IUCN, cerca de 35% dos microplásticos nos oceanos não vêm das embalagens, mas sim da lavagem de roupas sintéticas.
📚 Fonte: IUCN Report – “Primary Microplastics in the Oceans”, 2017.
E mais: estudos mostram que só de usar uma camiseta de poliéster, você pode liberar centenas de microfibras por hora, especialmente com atrito ou suor.
📚 Fonte: Napper et al., “The emission of microplastic fibres from different types of clothes during domestic washing”, Marine Pollution Bulletin, 2020.
Antes de se preocupar com os microplásticos, atenção às panelas…
Outros contaminantes, como metais pesados (chumbo, cádmio, alumínio) e substâncias químicas presentes em panelas antiaderentes tradicionais (como o PFOA), têm riscos muito maiores e mais comprovados do que os microplásticos. A maioria das cozinhas industriais utiliza panelas comuns de ALUMÍNIO, comprovadamente tóxico. Aqui na Delícia Fit utilizamos somente panelas sem chumbo ou cádmio.
🧠 Microplásticos: MITOS x FATOS
MITO | FATO | FONTE |
1. Microplásticos estão apenas nas embalagens de comida. | Eles estão na água potável, diversos alimentos, roupas, utensílios e até no ar que respiramos. | OMS (2019), Science (2022), The Guardian |
2. Todos os microplásticos fazem mal à saúde humana. | Ainda não há comprovação científica direta dos efeitos tóxicos em humanos. Os riscos existem, mas estão em investigação. | OMS (2019), The Lancet Planetary Health (2021) |
3. O maior risco químico da alimentação moderna são os microplásticos. | Há contaminantes muito mais críticos, como agrotóxicos, metais pesados (chumbo, cádmio) e PFOA, com efeitos já documentados. | Nature Reviews Toxicology (2021), ANVISA |
4. O problema está concentrado nas embalagens dos alimentos. | Longe disso! Nossas roupas são um risco muito maior. Tecidos sintéticos (poliéster, nylon, etc.) liberam microplásticos em grande volume, que entram no ar, na água e no contato direto com a pele. | Journal of Hazardous Materials (2020), Nature |
5. Embalagens de papel são seguras e livres de microplásticos. | A maioria das embalagens de papel é revestida com plásticos ou vernizes impermeabilizantes, que também liberam microplásticos. | Environmental Science & Technology (2020) |
6. O perigo é esquentar a comida em qualquer embalagem plástica. | O risco depende do tipo de plástico e principalmente da temperatura, que não deve superar os 60ºC. Aquecer em recipientes de vidro é uma opção mais segura. | Harvard T.H. Chan School of Public Health, FDA |
7. Produtos “eco-friendly” não contêm microplásticos. | Muitos produtos sustentáveis contêm componentes plásticos “escondidos”, como adesivos, vernizes, plastificações, colas ou embalagens secundárias. | Environmental Pollution Journal (2022) |
8. Se o alimento for saudável, não há risco com embalagens. | Mesmo alimentos saudáveis podem ser contaminados por migração de partículas plásticas, especialmente em altas temperaturas. | Food Packaging and Shelf Life (2021) |
9. A exposição aos microplásticos é sempre baixa e irrelevante. | Estima-se que uma pessoa ingira entre 39 mil e 52 mil partículas por ano, apenas comendo e bebendo. Porém apenas uma ínfima parte permanece no organismo. A maioria é excretada. | Environmental Science & Technology (2019) |
10. Os “influencers digitais” estão ajudando a esclarecer sobre o tema. | Longe disso. Muitos conteúdos nas redes sociais usam o medo para ganhar engajamento, sem base científica ou responsabilidade. | The Conversation, Science Media Centre (UK) |
Nosso cuidado na Delícia Fit
Aqui, usamos panelas antiaderentes livres de PFOA, um grande diferencial para a segurança alimentar.
Também estamos avaliando embalagens mais sustentáveis, como as feitas de papel.
Mas vale lembrar que essas embalagens mais “sustentáveis” contém camadas de plásticos e vernizes, e não estão livres de microplásticos.
Dicas para reduzir a exposição a microplásticos
Aqueça suas marmitas em recipientes de vidro sempre que possível, e evite temperaturas acima de 60ºC.
Prefira alimentos frescos e evite ao máximo alimentos processados.
Reduza o uso de plásticos de modo geral no seu dia a dia.
Opte por marcas comprometidas com a saúde e o meio ambiente.
Fique atento às novidades e pesquisas sobre o tema.
Na Delícia Fit, nosso compromisso é cuidar da sua saúde e do planeta, sempre buscando as melhores práticas.
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